(Reportagem na íntegra, retirada do site do Notícias Terra. Para ir ao link, clicar no título do post)
"Em um Mundo de Diferenças, Enxergue a Igualdade. Esse é o tema de campanha lançada hoje (29) pelo Ministério da Educação (MEC) e a Unicef para alertar sobre o impacto do racismo nas escolas e promover iniciativas para a redução das desigualdades. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que das 530 mil crianças entre 7 e 14 anos fora da escola, 330 mil são negras. O índice representa 62% do total.
"Para a subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Oliveira, a iniciativa é um ¿puxão de orelha na sociedade em geral e nos responsáveis pelas políticas públicas para o setor¿, porque chama a atenção para a criminalização da adolescência negra no País. A campanha tem como fundamento as dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo. Entre elas, o incentivo ao comportamento respeitoso e à denúncia, além da lembrança de que racismo é crime inafiançável. ¿Educação é mais do que aprender a ler, escrever e contar. É aprender a viver junto, a não se intimidar diante da opressão e encontrar na vida forças para enfrentar resistências¿, afirmou o secretário de Educação Continuada do MEC, André Lázaro.
"A campanha terá dois filmes, de 27 segundos e de 30 segundos, veiculados na televisão e na internet. Foi criado também um blog, no endereço www.infanciasemracismo.org.br. Na página, o internauta vai poder contar também histórias de sucesso ou de discriminações que tenha sofrido ou presenciado. O blog ficará no ar durante um ano, tempo de duração da campanha."
A iniciativa do MEC é importante e um primeiro passo para encarar de frente esse grande problema no nosso país. No entanto, o preconceito está arraigado na nossa sociedade e inclusive dentro da escola, e por parte dos professores e diretores (ver o vídeo na postagem da Simone, sobre o trauma nas escolas). Talvez fosse necessário, juntamente com as iniciativas junto à população, uma maior capacitação dos professores para tratar com o tema, pois assim seria possível uma revisão dos velhos conceitos que pautam relações preconceitosas em nosso país.
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